Panorâmica de Sintra - Portugal
A pequena cidade de Sintra tem 23 mil habitantes e no seu auge era o local preferido de veraneio dos reis portugueses. O centro histórico é cheio de agradáveis restaurantes e vielas estreitas. É nele também que fica o Palácio Nacional de Sintra, que chama a atenção por suas enormes chaminés gêmeas. As outras atrações da cidade ficam mais distantes do centro e para visitar tudo o ideal é alugar um carro já que Sintra é repleta de colinas e fazer todo o trajeto a pé além de tomar muito tempo é bastante cansativo. Outra opção bem mais charmosa é conhecer a cidade em deliciosos passeios de charrete ou a cavalo.
Palácio de Pena - Sintra - PT
Palácio de Pena - Sintra - PT
O Palácio Nacional de Sintra é o único entre os palácios reais medievais em Portugal e construção de mais característico da cidade. Começando com primeiras dinastias do país, Sintra foi um dos lugares preferidos de Português reis e rainhas, embora o palácio que podemos ver hoje deve sua existência a uma iniciativa de D. João I, que o reconstruiu, e Dom Manuel I, que enriqueceram caráter decorativo do edifício e acrescentou uma nova ala. Vale a pena visitar o interior do palácio, onde você certamente vai encontrar um pouco mais sobre a história de Portugal. |
O Palácio Nacional de Sintra é considerado a mais importante construção áulico-realenga de Portugal e foi erguido em duas etapas. A primeira no reinado de D. João I, no final do século XIV, responsável pelo corpo central do edifício, e a segunda no reinado de D. Manuel I, que ampliou a obra e enriqueceu seu interior. Atualmente o Palácio Nacional possui a mais significativa coleção de azulejos mudéjares do mundo, herança dos mouros, povo do norte da África que por muito tempo viveu nestas terras. Além dos reis que passavam o verão no Palácio, figuras ilustres como os escritores Luís de Camões e João de Barros também se hospedaram aqui. O Paço Real, como também é conhecido, tornou-se refúgio de verão preferido pela Corte e continuou sendo usado como residência da realeza até 1880.
Mas o Palácio também traz histórias macabras, como a do rei Afonso VI que viveu durante nove anos preso em um dos cômodos enquanto seu irmão Dom Pedro lhe roubava o trono e a esposa, alegando que Afonso VI era louco. Hoje em dia paira a dúvida se Afonso VI era realmente louco ou se seu irmão é que era louco de esperto. Seja como for, as grades na janela continuam no mesmo lugar e podem ser vistas pelo turista.
Palácio Nacional
Além do Palácio Nacional de Sintra, atrações como o Palácio da Pena (construído no século XIX para Ferdinando, rei consorte de Maria II), o Castelo dos Mouros (do século VIII) e a Quinta da Regaleira formam o principal circuito turístico da cidade. A arquitetura destes prédios é caracterizada pelo estilo mourisco. Os riquíssimos azulejos dos séculos XVI-XVII pintados à mão estão presentes em quase todas as paredes.
Quinta da Regaleira
O Palácio Nacional da Pena fica no alto da Serra de Sintra e o acesso é feito de carro até uma etapa e o restante do percurso em um ônibus da empresa privada que toma conta do local. Em estilo romântico português e de grande importância histórica, abriga hoje em dia concertos de música clássica e exposições.
Castelo dos Mouros
Construído no século VIII pelos mouros, durante sua ocupação, o Castelo dos Mouros está sobre dois cumes da Serra de Sintra. Conquistado definitivamente, depois de várias tentativas, por D. Afonso Henriques, em 1147, ali foi construída a primeira capela cristã do Conselho, dedicada a São Pedro. Para visitar o local é preciso fazer caminhadas que levam em média 40 minutos entre os bosques de Sintra. Roupas e sapatos confortáveis ajudam na caminhada.
O Palácio e Quinta da Regaleira são formados por jardins, poços, torres, lagos, estátuas e grutas, considerados pelos portugueses componentes de um percurso alquímico e sagrado.
Desde 1995, a cidade é considerada Patrimônio Mundial da Humanidade pela Unesco.
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